terça-feira, 9 de abril de 2013

Cem sentidos

É que de repente a vida ficou foi mesmo assim:

SEM SENTIDO
CEM SENTIDOS

Um cansaço mortal toma conta de minha existência e acordar de manhã parece tarefa penosa.

A internet enche o saco e é muito. É muita realidade em letrinhas miúdas.

A TV, deus me livre, as mesmas caras brancas, os cabelos lisos, o sorriso largo. Ah, que saco!

Coisas pra fazer, eu tenho aos montes. Montes, montanhas.

Marco Feliciano já azedou e tá fedendo.

O medo do rumo que as coisas parecem tomar. A consciência da importância de uma ação política efetiva, contínua e urgente se digladia com a vontade expressa de cozinhar, dormir e fazer tricô.

Será a chegada dos 40?

Será coisa minha ou o mundo tá mesmo chato pra burro?

Não sei. Sei que o sono é grande e a graça da vida, apenas nas pequeninas coisas.

É isso. Só isso.